domingo, 22 de julho de 2012

meu CV em formato FCC 2012


NOME
Jorge Alberto Falcón
NOME ARTÍSTICO
Jorge Falcon
AREA DE ATUAÇÃO
Músico e educador.
FORMAÇÃO /TITULAÇÃO
Mestre em música pela UFPR
Bacharel em Produção Sonora pela UFPR

Professor de Violão Erudito pelo Conservatório Juan José Castro de Buenos Aires, Argentina

Cursou 2 anos de Composição e Regência na EMBAP – PR.

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Músico, instrumentista, produtor, arranjador, educador.
MENCIONE OS DOIS ÚLTIMOS TRABALHOS REALIZADOS

Gravação, arranjos, produção, edição, mixagem e masterização de material da artista Johaine Droppa.

Ministrou o curso de extensão na PUCPR “O DNA do rock”
INFORME SOBRE PRODUÇÕES CULTURAIS

Intérprete em trilha sonora do filme “Atlántis”, Buenos Aires, Argentina, 1988.
Música original para o programa “Todos Pintados”, Mar del Plata, Argentina, 1990.
Trilha original para o Desfile da Coleção 2000 do estilista Roberto Arad, Curitiba, 2000.
Membro fundador da Zootek, Cooperativa de Bandas de Música Eletrônica de Curitiba, Curitiba, 1999.
Edição e mixagem da trilha sonora para o balé “Nem tudo o que se tem se usa” da companhia Chamecki-Lerner, Curitiba, 2001.
Ator no curta-metragem “Montanhas não são elefantes”, Curitiba, 2002.
Trilha original para a exposição “Antropofagia” de Frederico Medeiros, Curitiba, 2002.
Trilha original para a performance “Palhaço” - Free Zone Invasion, Curitiba, 2002.
Trilha original de curta “Tempo esgotado”, Curitiba, 2002.
Participação com músicas no filme “O Gralha”, Curitiba, 2002.
Trilha original para a peça “Água revolta”, Curitiba, 2003.
Ator-músico na peça “Lisistrata o des-traídas venceremos”, Curitiba, 2003.
Ator-músico na peça “Cores de Natal”, Curitiba, 2003.
Direção musical na peça “Mulheres de Chico”, Curitiba, 2005.
Trilha original para o longa-metragem de animação “Brichos”, Curitiba, 2006.
Trilha original e direção musical da peça “A Arca de Noé”, Curitiba, 2007.
Vadeco e os astronautas e a Pequena Orquestra Estelar, arranjo para conjunto instrumental, 2007.
Produção e arranjos na peça “Peter Pan”, Curitiba, 2008.
Direção musical no show Princípios de Maricel Ioris, Curitiba 2009.
Cine Re-sonar, arranjo para conjunto instrumental, Curitiba 2009.
Trilha original e direção musical da peça Ave Maria não Morro, Curitiba 2009.
Trilha original para o documentário “Cidades do Paraná", Curitiba 2009.  
Trilha para o desenho de Stop-motion “Para além da razão”, Curitiba 2010.
Trilha original para o CD "As histórias da radiola falante", Curitiba 2010.
Direção musical no show Mar de dentro de Thayana Barbosa, Curitiba 2010.
Arranjos e guitarra “Cine resonar”, com Vadeco e os astronautas. Curitiba 2012.
Direção musical no show: “Thayana Barbosa  convida Simone Sou”  Curitiba 2012.




MENCIONE DUAS PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS CULTURAIS

504 I´m coming, obra original para piano e eletroacústica. 2006. Obra mista para piano e trilha eletroacústica. (Composição, edição e mixagem)
Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. 

Curso Teoria, prática e história da Produção Musical. 2010.
28ª. Oficina de Música - Fundação Cultural de Curitiba.
Curso teórico/prático ministrado de Produção musical sobre acústica, psicoacústica, cognição, análise musical, teoria e historia da produção, gravação, edição e mixagem.


DESTAQUE AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES
Discografia (solo, com grupos e coletâneas, como instrumentista e/ou produtor):
“6 Improvisaciones” – GAM, Grupo de Acción Musical, Buenos Aires, 1988.
“Su Cielo Aparte” – Bordó, Buenos Aires, 1994.
“Lototol”, coletânea, Curitiba, 1998.
“Zootek”, coletânea, Curitiba, 1999.
“Elektronica Brasilis”, coletânea, São Paulo, 2000.
 “Conexão, Informação e Integração”, coletânea, Curitiba, 2001.
“MP3 magazine”, coletânea, São Paulo, 2001.
“Canto cantos deste canto”, coletânea, Curitiba, 2002.
“Eletricittà sensuale”, coletânea, Curitiba, 2002.
“Broken dance” – Beat dada, Curitiba, 2002.
Jornal do estado – (com Vadeco e os astronautas) coletânea, Curitiba, 2002.
“Explosão Rock” – (com Vadeco e os astronautas, coletânea, Gazeta do Povo, Curitiba, 2003.
“Violada”, Lydio – (participação com o Trio Ameríndia), Curitiba, 2005
“Denorex ´80”, Denorex ´80, Curitiba, 2006.
“OUM”, Vadeco e os astronautas, Curitiba, 2006.
Wide open. Produção, arranjos, interpretação e direção de gravação do CD da cantora Barbara Gomes. 2008 
Produção de 6 CDs dentro do projeto “Bandas fora da Garagem” junto à Produtora Astrolabio, dentro do edital da FCC Bandas de Garagem
“Homenagem a Branco Tavares”, Produção do CD, Curitiba, 2011.



PRÊMIOS RECEBIDOS E TÍTULOS
Prêmio Saul Trumpet, os melhores de Curitiba em 2002, na categoria Música eletrônica pelo CD “Broken dance”.
Indicado na categoria Melhor arranjador para o Prêmio Saul Trumpet, os melhores de Curitiba em 2002.
Premio Melhor Trilha Original pelo longa de animação Brichos no IV Festival de cinema de Maringá (2006).


OUTRAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E RELEVANTES

- Professor de Harmonia, Guitarra e violão, Conjuntos Instrumentais e Percepção nos Cursos de Instrumentista e de Produtor Musical na EMBA – Buenos Aires, Argentina.
- Integrante do Conselho Acadêmico da EMBA – Buenos Aires, Argentina.
- Chefe de Cátedra de Guitarra e Violão, EMBA, 1993-1996.
- Chefe de Cátedra de Apreciação Musical, EMBA, 1993-1996.
- Chefe de Cátedra de Harmonia, EMBA, 1993-1996.
- Professor particular de guitarra, violão, harmonia, composição e arranjos.
- Professor Estagiário no Mestrado da UFPR nas disciplinas: Oficina de Criação e Arranjos instrumentais. 2011.
- Professor de Música da PUCPR. 2012

Com Vadeco e os astronautas grava em 2006 “OUM”, onde participa como instrumentista, co-produtor e arranjador. O grupo realiza duas giras por Argentina, em 2004 e 2006, para divulgar o trabalho da banda, mistura de Rock com MPB e world music.

Membro fundador da Zootek, Cooperativa de bandas de música eletrônica de Curitiba.

Desde que estabelecido em Curitiba, em 1996, vem realizando um trabalho direcionado à produção artística e musical, ao mesmo tempo que um trabalho importante como instrumentista e performer com o grupo Denorex ´80, grupo dedicado à interpretação musical e teatral da musica dos anos ´80, junto a Evandro Mesquita, Sidney Magal, Leo Jaime, Paulo Ricardo entre outros artistas.


sábado, 21 de julho de 2012

porquê algumas músicas são "grudentas" ou meu insight sobre o assunto

Esta semana fui convidado, como professor da PUCPR (essa é nova, e vai merecer um post logo mais) a fazer uma matéria pra SBT (rede Massa) e falar sobre o porquê algumas músicas como eu "quero tchu..." (ou como diabos se chamar) são tão grudentas e ficam gravadas na memória da galera.
Claro, meu tempo dentro da matéria era de 30 segundos, tempo que não serve nem pra dizer o nome completo, mas como não tinha q fazer isso tentei ressumir radicalmente o que tinha preparado. Como obviamente o tempo para esclarecer coisas que podem ser de interesse do público é bem menor do que o tempo da publicidade, provavelmente ainda será editado, motivo pelo qual estou torcendo que o editor tenha o bom senso de manter alguma logica no que eu disse (se é que ele tinha alguma, né?)
Pensei então que talvez devia aproveitar os meus raciocínios e publicá-los em algum lugar... e que lugar melhor que este, que é o lugar onde eu falo o que eu quiser, sem edição...hehehe

Bom, dito isto irei direto ao assunto:
Eu acredito que a popularização de alguns eventos (como neste caso uma canção popular, a citada "eu quero não-sei-o-que" ou outras melecas do gênero) ao ponto de se tornarem  sucessos comerciais e de popularidade não tem um único motivo, e são, portanto, multifatoriais.
Descreverei alguns que eu consegui detectar, mas é possível que muitos mais contribuam pro resultado final: 

  • Estruturas musicais e literárias fáceis. Quando combinamos dois ou mais sons estamos criando uma estrutura sonora. Algumas combinações soam a samba, outras a jazz e outras a música chinesa. Uma pessoa que nasceu no morro terá contato mais frequente com o primeiro tipo, portanto a música que possui estruturas semelhantes ao samba conhecido será percebida como algo familiar, a diferencia das outras, que soarão estranhas, ou pouco familiares.
    Nosso cérebro têm uma tendencia natural à economia de esforço. Provavelmente por motivos ecológicos ou de supervivência, evolutivamente, economizar esforço pode resultar em que uma parte dessa energia poupada possa nos ajudar a nos protegermos, estando alerta frente a potenciais predadores, ou para conseguir recursos como alimentos, moradia, etc. Assim, processar a informação de estruturas sonoras (e literárias) familiares consome pouco processamento cerebral, enquanto gêneros mais complexos como rock progressivo, jazz ou música de outras culturas requerem mais energia para interpretá-las.
    Todo mundo sabe que fazer exercício ou atividade física são muito importantes (senão necessários) para nossa saúde, mas não todo mundo que vai frequentemente na academia, e fica sentado no sofá assistindo a novela (que representa pouco esforço intelectual).
    Da mesma maneira resulta com a música: estruturas fáceis e familiares são mais "leves" e podem ser curtidas sem esforço nenhum. A diferencia da vida biológica, na vida intelectual, a poupança de energia de processamento pode ser vista como preguiça intelectual. Nosso cérebro se joga no sofá e deixa que só a música fácil o atinja. Como acredito que hoje seja muito difícil ser atacado por uma preguiça gigante ou um tigre dente-se-sabre, não vejo porquê não dedicar um pouco de nossa capacidade intelectual para escutar e degustar a música de Yes, Stockhausen ou a poesia de Chico Buarque ou  Borges.
  • Grupos de referência. Vivemos inevitavelmente inseridos dentro de contextos. Esses contextos correspondem a grupos sociais com os que trocamos referências. Se uma pessoa que lê Einstein encontra-se num grupo que assiste periodicamente (e exclussivamente) a novela das 8 provavelmente não vai ter com quem conversar. Ser diferente da massa requer muita coragem, e uma boa dose de segurança, para suportar os momento em que não teremos com quem conversar. Mas é muito frequente que os gostos e preferências das massas acabem por influencias nosso próprio gosto, afinal, todo mundo quer ter alguém por perto. Massas são facilmente influenciáveis como o observaram Ortega y Gasset (La rebelión de las masas) y Adorno (O fetichismo na música e a regressão da audição). 
  • O sistema capitalista. Nossa cultura ocidental não é nem espiritualista nem intelectualista e sim capitalista. Isto quer dizer que o "valor" de nossa sociedade, sobre tudo nos últimos anos em que o capitalismo empresarial de pequena escala mutou para o capitalismo monopolista, não é outra coisa que o o dinheiro e suas formas de poder. Assim, podemos ver como um jogador de futebol ganha milhões enquanto um professor não chega poucos milhares. Este jogador não ganha isso porque seu trabalho vale mais e sim porque gera e movimenta mais dinheiro, em termos de publicidade, merchandising e tal, enquanto o professor, que educa o povo, não gera para o sistema "valores" à altura do esportista. O mesmo acontece com a música, com com outras manifestações artísticas e culturais. Alguém lucra com a venda e divulgação de músicas fáceis, que são mais facilmente vendáveis que outras de estruturas mais complexas o sofisticadas.
  • Fenômenos mediáticos. Se figuras mediáticas como Neymar ou Rafinha Bastos apontam para tal o qual evento, por transferência, esses eventos acabam caindo no conhecimento das massas. O mesmo acontece com valores negativos. Se alguém que está em descredito aponta algo, este será rejeitado pelas massas, ou se alguém que está em alta fala mal de algo será, imediatamente, defenestrado pelos seus seguidores. As figuras citadas acima ofereceram claros exemplos pouco tempo atrás.
  • Linguagem direta. A música "Psiú, beijo me liga, estou curtindo a noite, te espera na saída" falava na mesma língua que es pessoas que estavam consumindo esse tipo de música, nesses lugares e eventos específicos. Pessoalmente, no caso dessa canção, acho uma sacada inteligente. Dar ao público o que ele quer e o que ele entende é a melhor maneira de cair nas graças deles e, consequentemente, virar popular. 
  • Finalmente, devemos reconhecer que algumas músicas são muito bem boladas mesmo, embora sejam estas uma grande minoria.
Espero ter sido suficientemente claro.
Como já disse, devem existir provavelmente outros fatores. 
Este "insight" não pretende ser conclusivo nem exaustivo e sim, apenas minha vontade de deixar mais claro meu  pensamento, que acredito, por questões de tempo televisivo,  não será na reportagem.
Mas foi legal poder ter refletido sobre o assunto.
Obrigado por terem chegado até aqui... hehe

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Stilnovisti relança primeiro EP com faixas bônus ao vivo pelo selo De Inverno





Trabalho agora inclui três músicas gravadas durante
concerto com a participação do Coral da UFPR; grupo se apresenta
no próximo dia 18, no Paço da Liberdade do Sesc


O grupo Stilnovisti, de Curitiba, está relançando seu EP de estreia, em parceria com o selo De Inverno Records. Além das cinco faixas gravadas em estúdio do trabalho original, o disco agora inclui como bônus, três músicas inéditas registradas durante concerto ao vivo em 15 de dezembro de 2009, no Teatro da Reitoria, com o Coral da Universidade Federal do Paraná. E para marcar o relançamento, o Stilnovisti se apresenta no próximo dia 18, no Paço da Liberdade do Sesc de Curitiba.

Formado por um grupo de amigos que se conheceu durante o curso de Música da UFPR – Martinuci (voz, piano, violão, compositor e idealizador do projeto); Luís Bourscheidt (bateria, voz), Fernando Schubert (baixo acústico e elétrico) e Fábio Abu-Jamra (guitarra, violão, voz) - o Stilnovisti lançou o primeiro EP em outubro de 2010, com o apoio da lei de incentivo da Fundação Cultural de Curitiba.

O disco traz uma série de participações especiais, como os vocais de Edith de Camargo em “Impressionista”, Cristiane Serkes em “Inverno” e Vadeco em “Gestalt”; o sax de André Deschamps em “Não deu no New York Times”, o violoncelo de Thomas Jucksh em “Lá Fora” e “Dias”. Jorge Falcon, que produziu a gravação de estúdio junto com Martinuci, também toca violão em “Dias e “Gestalt”. E Fernando Nicknich, parceiro de Martinuci desde o início do projeto, toca piano e violão em diversas faixas.

Em julho de 2009, o grupo abriu um concerto do Coral da UFPR, que resultou no convite para uma apresentação em parceria em dezembro do mesmo ano. A apresentação uniu o Stilnovisti a um coro de 60 vozes, regido pelo maestro Alvaro Nadolny, com arranjos para coro escritos por Nicknich. Renomeado “Inverno”, o novo EP traz o registro inédito de três dessas canções, em gravação feita por Lucas Paixão. O material será disponibilizado para download gratuito no blog do selo De Inverno (www.deinverno.blogspot.com), e na página do grupo no Soundcloud (http://soundcloud.com/stilnovisti).

Apesar de ser um grupo relativamente jovem, o Stilnovisti conta com músicos experientes e já com história na cena local. Martinuci é compositor de longa data e suas canções foram gravadas por artistas como Fernanda Porto, Beto Bertrami e Edson Montenegro. Luis integra a Banda Mais Bonita da Cidade. Fernando e Abu tocam no grupo Os Milagrosos Decompositores.


Links para baixar o EP

http://www.mediafire.com/?wr3t7e4hbk0ucad

http://www.4shared.com/archive/lMj01uZ1/Stilnovisti_-_Inverno_-_2012.html


Contatos
(41) – 98023805 – Martinuci
http://www.facebook.com/Stilnovisti
http://soundcloud.com/stilnovisti
www.myspace.com/stilnovisti





Serviço (Show)
Stilnovisti
(com participação de Jorge Falcon e Cristiane Serkes)

18 de julho (quarta-feira) – 20 horas
Sesc Paço da Liberdade - Praça Generoso Marques, 189
Informações: 41 3234-4200
Comerciário: 10,00/Não comerciário: 20,00


deinverno2@gmail.com